A comemoração popular da festa
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A festa
seguiu para o Santuário, a população de Vila da Ponte e muitos outros
Sernancelhences, subiram pela estrada nova acima, uns a pé outros nas suas
viaturas, para se deliciarem então com o banquete à disposição de todos, no
recinto do complexo da ermida da Nossa Senhora das Necessidades.
Foi assado um porco no espeto confeccionado por pessoal especializado e uma
diversidade de iguarias produzidas e condimentadas pelo povo da Vila da
Ponte. |
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Bom vinho e água da nova fonte da Srª das Necessidades, satisfizeram
a sede de todos.
É assim o povo de Sernancelhe:
Orgulhoso dos espaços herdados pelos antepassados seculares.
Briosos nos valores seculares colectivos
Interessados e decididos ao sacrifício na conservação desses valores
Amante das convivências com as colectividades vizinhas.
Em expectativas a todos os actos festivos, quer de índole religiosa ou
de interesse
comunitário, como é o caso desta peça. |
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Sernancelhe é por assim dizer, um território com identidade própria,
costumes muito peculiares, e sobretudo gentes com características
específicas, personalidades mui características, introvertidas, mas abertas ás
festividades e acontecimentos, e receptivas com pronta espontaneidade,
naturalidade e receptividade a quem queira conviver ou pactuar com a cultura
local. |
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A festa
prosseguiu em farra e salutar convívio até ao cair da noite, altura em que
os adultos regressaram até aos seus lares, e os jovens da Vila da Ponte, em
salutar convívio, decidiram prosseguir a ocasião histórica por mais algumas
horas no recinto da Ermida. Jovens puros, com boas raízes, deles vai
depender o futuro de Sernancelhe, o nosso Concelho, a nossa paixão... |
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Termina assim aqui uma reportagem dum evento, que no tempo, é a a
continuidade do enriquecimento dum espaço religioso e cultural, que
coabita em simultâneo com a nossa identidade, e não é nada mais que a
progressão da obra que os nossos antepassados criaram e deram
continuidade.
É de nossa total obrigatoriedade continuar e prosseguir
os valores e obra dos nossos antepassados.
Só assim conservaremos a nossa identidade, personalidade e costumes.
É de nos sentir-mos felizes em sermos Sernancelhes, da terra do granito,
da castanha, de serranias, das Terras do Demo e do território de
Aquilino Ribeiro. Sempre retrataram a tipicidade do Beirão desta zona,
que perdura, e cuja alma nunca se irá extinguir, pois todo o cenário
protector de Ermidas e Montanhas que nos rodeia, sempre nos vai
proteger das ventanias devastadoras deste mundo em decadência. |
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